terça-feira, 9 de setembro de 2003

Diários da Tunísia - V

As emoções de há 2 dias atrás foram tantas que me forcei a um interregno para acalmar.

Depois do maravilhoso passeio dos camelos em que os camelos - neste casos camelas - fomos nós as coisas complicaram-se em grande estilo... À hora de almoço chamámos a atenção do chefe de sala para o facto de que embora o nosso cartão dissesse que saíamos no dia seguinte, tinhamos estadia até dia 10. Amavelmente o senhor disse-nos para nos dirigirmos à recepção para trocar a data e que tudo estava bem.

Na recepção disseram-nos que não, que no dia 7 tinhamos mesmo que sair para o Hotel Chich Khan. Telefonámos para o representante da Iberojet mas, como estava ausente em Tunes e o senhor da recepção - que mais tarde soubémos ser o gerente do hotel - estava armado em carapau de corrida exigimos falar com alguém responsável. Para resumir a história ao máximo, no final da tarde do dia 7 tinhamos as malas feitas para no dia seguinte nos transferirem para o Chich Khan pelas 11h00m da manhã. Nesta altura do campeonato o nosso humor era de cão e já só queríamos chegar a Portugal para resolver a questão com um advogado.

Domingo de manhã dirigimo-nos à recepção para entregar as chaves do quarto e fomos atendidas por um senhor muito simpático que nos perguntou porque nos queríamos ir embora?!?!?!?!?!?!?!?!?! Disse-lhe que não, que nós NÃO QUERÍAMOS ir embora mas que estavamos a ser forçadas a isso. Não, ninguém nos obrigava a ir embora!!!!!!!!!!!!! e, se quisessemos ficar podíamos fazê-lo!!! Naquele momento foi só o que quisémos ouvir, corremos ao quarto e, em 15 minutos estávamos na pisicina, com malas de novo desfeitas e felizes e contentes da vida. No dia seguinte tinhamos planeado ir a Hammamet e daqui a pouco contarei essa experiência hehehe.

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