Vicky Cristina Barcelona!!!

Vicky (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlett Johanson) são duas amigas com visões opostas sobre a vida e o amor. Vicky está de casamento marcado e Cristina é livre. Vicky é convidada por familiares a passar o Verão em Barcelona para terminar um mestrado em estudos catalães e Cristina acompanha-a.
Em Barcelona conhecem Juan Antonio (Javier Bardem) que as convida a passar um fim-de-semana em Oviedo dedicado a fazer turismo, beber bom vinho e fazer amor.

Para mim o filme não é genial como Match Point nem tão bom como Scoop mas é, sem dúvida muito melhor do que O Sonho de Cassandra. É também um desfile de mulheres lindíssimas (Penélope Cruz está fantástica no papel de Maria Elena (a ex-mulher de Juan Antonio), e homens (muito) sensuais pelo universo habitual de Woody Allen e das sempre complicadas relações entre homens e mulheres, transportadas dos cenários cinzentos e frios de Nova Iorque para o ambiente quente e colorido de Espanha em geral e Barcelona em particular. Acho que vale bem a ida ao cinema.

Ensaio Sobre a Cegueira

Está certo que fui ver o filme de pé atrás porque não suporto os livros do Saramago - os crentes que me desculpem a heresia. Mas, fazendo uma comparação estúpida (e provavelmente igualmente herege), também não gosto dos livros do Harry Potter e até acho piada aos filmes. Depois disto alguém me leva muito a mal se disser que achei o Ensaio Sobre a Cegueira uma seca descomunal??? Não sei se o mal é do livro (que não li) se do filme, mas existem ali pormenores que são estúpidos e não se conseguem compreender... Provavelmente o mal é meu que, mais uma vez, me falta background cultural para entender o que vi

007 - Quantum of Solace

Começo por dizer que nunca fui fã da saga James Bond e que este foi apenas o segundo filme que vi no cinema. Não achei que fosse um bom filme do James Bond mas, achei foi um aceitável filme de acção. Mudam-se os tempos mudam-se as vontades é certo mas, com a fama de sedutor de 007 é pouco credível que durante todo o filme ele apenas se envolva com uma das interpretes femininas… Aliás, as personagens femininas presentes neste episódio são muito nhónhós e demasiado apagaditas para Bond Girls. De resto e não querendo ser spoiler, existem as habituais cenas de perseguição automóvel, vilões e lutas qb, de onde o herói sempre se safa. Também falta alguma força à canção-tema (Another way to die) e tal como a anterior, não fica facilmente no ouvido com se pretende a um cartão de visita de um filme.

Pessoalmente creio que a maior mais-valia do filme é sem dúvida a interpretação e o ar de durão (mas com olhinhos de carneiro mal morto ) de Daniel Craig (mas isto sou eu que, sempre tive uma queda para os maus com bom fundo ).



Imagem daqui.

Destruir Depois de Ler...

Tende calma que não vos estou a dizer para me destruirem o blog depois de lerem mais este brilhante pedaço de escrita

Destruir Depois de Ler é o último filme dos irmãos Coen, os mesmos de Este País Não É Para Velhos e Fargo, por exemplo.
A sinopse do filme (ligeiramente mal feita ) diz: Após ter sido despedido, um ex-agente da CIA (John Malkovich) decide escrever as suas memórias documentando segredos do governo mas, durante as partilhas do divórcio, a sua ex-mulher (Tilda Swinton) rouba-lhe um disco com o único exemplar do manuscrito. Por engano, esse mesmo disco cai nas mãos de dois empregados de um ginásio (Brad Pitt e Frances McDormand), um homem e uma mulher sem escrúpulos, que tencionam explorar ao máximo a sua descoberta, vendendo a informação de forma a poderem pagar uma cirurgia plástica. É então chamado um agente da CIA (George Clooney) para resolver o caso... custe o que custar.
Recheado de inteligência e excelentes momentos de humor negro o filme vive muito das personagens que o compõem. Gostei especialmente de Osborne Cox (John Malcovich - excelente como sempre ) e Chad Feldheimer (Brad Pitt - num papel hilariante ). Sem ser genial, o filme é muito bom e, quanto a mim, vale muito a pena ser visto.


Sinopse daqui e imagem daqui.

É piroso, lamechas e nhónhó...

... - o Mamma Mia tem a tua cara!!! Foi assim que há uns dias me falaram do filme.

Entre praia, fotografia e outros afazeres ainda não tinha tido a oportunidade de constatar inloco a veracidade (ou não) desta afirmação. Mas enfim, a curiosidade e a vontade eram grandes e com algum atraso, lá fui finalmente ver o filme. A musica dos ABBA é pirosa? Pois é! O filme é lamechas e nhónhó? Sem tirar nem por! Mas, é também um dos filmes mais divertidos que vi nos últimos tempos. O Pierce Brosnan e o Colin Firth não sabem cantar mas iluminam as vistinhas (e de que maneira ) a Meryl Streep surpreende a cantar e mostra mais uma vez a grande senhora que é, tudo o resto é secundário.

O filme é inegavelmente bem disposto e a música dos ABBA por muito pirosa que seja quase que nos obriga a fazer uma coreografia na cadeira do cinema. E depois... Bem... Não deve existir coisa muito pior do que ter chegado a casa, correr para o pc e sacar cofffffffffffffffff comprar (assim é que é ) a banda sonora e andar há mais de 24 horas a trautear You can dance, you can jive, having the time of your life...

Há uns meses atrás...



...tinha falado aqui no cantinho sobre a futura estreia de Get Smart - Olho Vivo e claro que, agora que já estreou, não resisti a ir ver. Gostei muito de assistir à transposição das aventuras do desajeitado Maxwell Smart (Steve Carell recria o famoso Agente 86 na perfeição) e da sua parceira - Agente 99 (Anne Hathaway) - para os dias de hoje. A escolha do casting pareceu-me muito acertada e mais uma vez a actuação de Dwayne Johnson (The Rock) no papel do Agente 23 me surpreendeu. Foram quase 2 horas horas recheadas de diversos tipos de humor - inteligente, desajeitado, e muitas vezes óbvio mas, nunca estúpido. Ahhhhh sim, nota-se ali (e muito) a presença do dedinho de Mel Brooks


Imagem daqui.

Em exibição...

...num sofá perto de mim!!!

Top Five - Filmes do primeiro semestre do ano

Into the wild aka O Lado Selvagem
Juno
No Country For Old Man aka Este País Não É Para Velhos
Sweeney Todd
The Darjeeling Limited

Eu querooooooooooooooooooooooooo!!!






Imagem daqui.

Lembram-se de Maxwell Smart???





Estreia no próximo Verão

Provavelmente o mal será meu...

...que não tenho cultura ou conhecimentos musicais suficientes para perceber este filme mas, o facto é que não entendi um boi de I'm not there aka Não estou aí.

Diz a sinopse do Cinecartaz que:
Seis actores, ou melhor cinco actores e uma actriz, seis facetas de um ícone americano: Bob Dylan. Cate Blanchett, Richard Gere, Heath Ledger, Christian Bale, Ben Whishaw e Marcus Carl Franklin fazem uma viagem pouco convencional à vida de Dylan, desde o despertar para a música ao auge da carreira e aos momentos difíceis. Facetas públicas, privadas, fantasiosas de um mito em mutação, um poeta, compositor, fora-da-lei, tumultuoso, esquivo. Realizado por Todd Haynes, "I'm Not There - Não Estou Aí", recebeu o Prémio Especial do Júri no Festival de Veneza. Blanchett recebeu o Globo de Ouro para Melhor Actriz Secundária e o Prémio de Melhor Actriz em Veneza.

Apesar de tudo, consegui abstrair-me da confusão que era a história e apreciar a F-A-B-U-L-O-S-A interpretação de Cate Blanchett. Há de facto alturas em que ela É Bob Dylan. Os outros Bob Dylan's, à excepção do falecido Heath Ledger, foram um total mistério para mim e saí do cinema com a sensação de que, até à data, estes foram os 4 euros (sim, à 4ª feira os bilhetes só custam 4 euros no El Corte Inglês ) mais mal gastos desde o início do ano. Se calhar esta é uma daquelas obras de arte que não é acessível ao comum dos mortais como moi memme.

Imagem daqui.

Este País Não É Para Velhos!!!

Não há muito para dizer sobre Este País Não É Para Velhos excepto que é violento, sanguinário e nos deixa presos ao ecrã do primeiro ao último minuto.
Apesar de secundária, todo o filme se centra na personagem de Javier Bardem (Anton Chigurh). Há muito tempo que não via um vilão assim no cinema. Psicopata, frio, sanguinário mas ao mesmo tempo possuidor de uma “moral” muito própria, é impossível odiá-lo. Apesar de tanto morto (ao 15.º cadáver deixei de os contar), de tanta violência e de tanto sangue (a cena da auto-cirurgia que Anton efectua não se aconselha a estômagos fracos) este é definitivamente um excelente filme. Pessoalmente gostei também muito da personagem do Xerife Bell (Tommy Lee Jones), possuidor de um humor muito subtil e que funciona como ponto de equilíbrio à desumanidade de Anton.
Não vi todos os filmes dos Óscares mas creio que este foi bem merecedor das 4 estatuetas (Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Actor Secundário e Melhor Argumento Adaptado) que levou para casa.



Bónus acrescido: Bilhetes a 4 euros à 4.ª feira nos cinemas UCI El Corte Inglês


Imagem daqui.

Não ganhou nenhum Oscar...




...mas tem uma excelente história baseada em factos reais, muito boas interpretações, pormenores fantásticos de realização e uma banda sonora deliciosa. Para já, é um dos melhores filmes que vi este ano



Imagem daqui.

A alternativa ao tédio...


... e à neura causada pelo corso carnavalesco a passar debaixo da janela foi este Sem Reservas. Apesar de não ser fan de remakes, tinha alguma curiosidade em perceber o que Hollywood e os grandes estúdios tinham feito de uma pequena produção como a Bella Martha. O remake manteve-se fiel à história original mas, para mim, as personagens perderam alguma cor, principalmente Mario (Sergio Castellitto) que nesta versão passa a Nick (Aaron Eckhart) - e que, na transformação de italiano para americano perde um pouco de exuberância e espontaneidade. No entanto, como sempre digo, o cinema não tem que ser sempre uma obra de arte, por vezes serve apenas para divertir e este filme (em qualquer uma das duas versões) cumpre inteiramente esse objectivo.

A melhor e mais verdadeira frase do filme? Sem dúvida a que é dita por Kate (Catherine Zeta-Jones) quando a certa altura diz qualquer coisa como: I wish there was a cookbook with a recepie for life, that would make it so much easier...


Imagem daqui.

Previsão para fim-de-semana...

...tempo mais ou menos nojento, frio e chuva, salvo pequenos micro-climas de origem e localização mais ou menos desconhecida

Imagens daqui.

A tiazoca mais "in" da blogosfera...

...mais conhecida por Tia Cremilde, desafiou-me ainda em 2007 a escolher e justificar o Top Five dos filmes da minha vida. Porque é dificil explicar o que é que faz com que um filme seja eleito filme da minha vida, deixo-vos com uma citação de entre as muitas que me marcaram nesses mesmos filmes. Atrasada mas não esquecida, aqui fica a minha resposta:

Casablanca

Play it once, Sam. For old times' sake.


Cidade dos Anjos (City of Angels)

I would rather have had one breath of her hair, one kiss from her mouth, one touch of her hand, than eternity without it. One.



Cinema Paraíso (Nuovo Cinema Paradiso)

Life isn't like in the movies. Life... is much harder.



Um Amor Inevitável (When Harry Met Sally)

It is so nice when you can sit with someone and not have to talk.



Um Feliz Acaso (Serendipity)

Well, if we're meant to meet again, we'll meet again. it's just not the right time now.




Imagens daqui, daqui, daqui, daqui e daqui, respectivamente.