Escreve-me um conto...
Foi o desafio que ela lançou para o ar há umas semanas atrás. Achei piada e disse que ia tentar fazer algo mas, a coisa não saia nem por nada, pelo menos de modo que me agradasse. Até que, numa bela tarde de ócio numa esplanada ribeirinha Barreirense, saiu quase de seguida e, quase sem edições a posteriori. Publicado na passada segunda-feira, deixo-vos também aqui a minha resposta a este desafio.
"Sente-se presa numa jaula da qual não sabe nem quer sair. A casa, o quarto, todos os espaços que normalmente aprecia sufocam-na, tolhem-lhe todos os movimentos. Ultimamente não vive, sobrevive, existe apenas. Num impulso mete-se no carro. Num impulso conduz sem destino até perceber onde está. Para não perder a coragem sobe as escadas a correr e, ao chegar diz-lhe: Estou aqui!
Entrega-se aos braços que a desejam, aos beijos que a cobrem, ao toque que, finalmente, permite que a alcance. Com uma raiva que desconhece abraça, beija, toca, sente todo o corpo que se lhe oferece aberto, incondicionalmente, sem qualquer restrição.
Mais tarde, já de volta ao carro, deixa que as lágrimas lhe corram soltas pelo rosto enquanto esmurra o volante ao mesmo tempo que grita NÃO ERAS TU!!! NÃO ERAS TU!!!"
Foi o desafio que ela lançou para o ar há umas semanas atrás. Achei piada e disse que ia tentar fazer algo mas, a coisa não saia nem por nada, pelo menos de modo que me agradasse. Até que, numa bela tarde de ócio numa esplanada ribeirinha Barreirense, saiu quase de seguida e, quase sem edições a posteriori. Publicado na passada segunda-feira, deixo-vos também aqui a minha resposta a este desafio.
"Sente-se presa numa jaula da qual não sabe nem quer sair. A casa, o quarto, todos os espaços que normalmente aprecia sufocam-na, tolhem-lhe todos os movimentos. Ultimamente não vive, sobrevive, existe apenas. Num impulso mete-se no carro. Num impulso conduz sem destino até perceber onde está. Para não perder a coragem sobe as escadas a correr e, ao chegar diz-lhe: Estou aqui!
Entrega-se aos braços que a desejam, aos beijos que a cobrem, ao toque que, finalmente, permite que a alcance. Com uma raiva que desconhece abraça, beija, toca, sente todo o corpo que se lhe oferece aberto, incondicionalmente, sem qualquer restrição.
Mais tarde, já de volta ao carro, deixa que as lágrimas lhe corram soltas pelo rosto enquanto esmurra o volante ao mesmo tempo que grita NÃO ERAS TU!!! NÃO ERAS TU!!!"
7 comentários:
=))
Venham mais contos, que eu espero!
E tu se quiseres escrever mais, tás à vontadinha!!! lol
E a parte do receber algo em troca feita por mim mantém-se ;) Até já sei o que vai ser, mas o tempo é que não estica nem por nada...lol
UAU! Tens um jeitinho para a escrita que eu vou-te dizer!... (Não é sarcasmo!) Sabes aqueles momentos em que vamos na rua e assistimos a algo simples mas especial que parece que mais ninguém viu? E depois vamo-nos embora sem dizer uma palavra mas com um grande sorriso nos lábios? Foi mais ou menos assim que me senti ao ler este conto. E sim, eu sei que não é suposto ser engraçado ou divertido!... mas é muito ‘verdadeiro’ (não sei se me faço entender). Ainda bem que resolveste partilhá-lo connosco. :)
Gajito do arroz, deslarga o meu conto! Vá! Pede à Deusa que escreva um conto só para ti!
=P
adorei o texto ;) keep them coming!
Gostei muito do texto :) keep them coming ;)
gud one, babe!
:D
KooKa: Não foi para receber algo em troca que o fiz and you know that... =)
E não batas ao RiceMan que é bom mocinho =P
RiceMan: Entendo essa sensação do assistir a algo simples, mas a minha intenção foi apenas fazer um "agrado" à KooKa, nada mais =)
Mari: Obrigada miga =)*
Mari: Uma vez tinha bastado lol ;)
Arya: Thanks babe =D
A todos: Há uns tempos depois de ler uma coisita minha, alguém me disse "e diz a menina que não sabe escrever"... Confesso que isso foi um incentivo grande na altura e desde aí muito papel tenho deitado fora, mas por outro lado de vez em quando tem saído algo mais ou menos decente. Obrigada pelos elogios e incentivos =)
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