Oportunidade perdida...
Eles já não eram propriamente crianças e, sabiam exactamente o que queriam. No instante que os seus olhos se cruzaram naquele espaço sufocante, souberam que tinham algo em comum. Rodeados de corpos transpirados e ondulantes, avançavam lentamente, superando os obstáculos em direcção ao que os unia. Ambos davam mostras de querer o mesmo, mas também ambos se sentiam hesitantes e com muitas dúvidas. Um observador atento da situação diria concerteza que, a qualquer momento, um dos dois ia dar o primeiro passo. Ele semi-cerrou os olhos e deu mostras de que iria avançar mas alguém atravessou o seu caminho. Nesse momento ela sentiu que era agora ou nunca, a oportunidade estava nas suas mãos. Ergueu a cabeça, sorriu e algures entre o receosa e o destemida resolveu avançar. Nesse exacto momento ele soube que tinha perdido a parada... Ela tinha alcançado primeiro o banco vazio do autocarro!
Imagem daqui. Texto publicado hoje também nos Textículos Nossos.
Eles já não eram propriamente crianças e, sabiam exactamente o que queriam. No instante que os seus olhos se cruzaram naquele espaço sufocante, souberam que tinham algo em comum. Rodeados de corpos transpirados e ondulantes, avançavam lentamente, superando os obstáculos em direcção ao que os unia. Ambos davam mostras de querer o mesmo, mas também ambos se sentiam hesitantes e com muitas dúvidas. Um observador atento da situação diria concerteza que, a qualquer momento, um dos dois ia dar o primeiro passo. Ele semi-cerrou os olhos e deu mostras de que iria avançar mas alguém atravessou o seu caminho. Nesse momento ela sentiu que era agora ou nunca, a oportunidade estava nas suas mãos. Ergueu a cabeça, sorriu e algures entre o receosa e o destemida resolveu avançar. Nesse exacto momento ele soube que tinha perdido a parada... Ela tinha alcançado primeiro o banco vazio do autocarro!
Imagem daqui. Texto publicado hoje também nos Textículos Nossos.
11 comentários:
lolll
mas realmente, arranjar um lugar num autocarro consegue ser um autêntico jogo de sedução.
...pelo menos exercitaram uma das mais belas linguagens do mundo, a linguagem corporal...
ahahhaha
So tu para me fazeres rir com esta dor de cabeça que se me atravessa a caixa e quase me saca os olhos pa fora...
Maluuuuuuuuuuuca!!!!:)*
um conto com muita classe.. sim senhora, quero mais..
um bj grd
lolollllllll
:saravá:
:)***
O anónimo sou eu..
:(
só espero que o banco em questão não tenha sido o dos deficientes.
eu agora estou muito sensivel a isso ... e se eu m'irrito ...
... bem
kooka: Arranjar lugar num avião é decerto bem mais fácil ;-)
cc: :-)
BB: Maluca moi? Nahhhhh impressão tua :-P
365: Não foi ficção, aconteceu mesmo à minha frente, limitei-me a "colorir" um pouco a coisa :-)
Anónimo Bord@s: :-))*
dr puto: Isso é uma ameaça? Mas podes ficar descansado que o banco era das pessoas normais lllooolll
Devo dizer que nunca percebi a fixação que a maior parte das pessoas têm em relação aos lugares vagos... Quando ando de transportes públicos fico sempre em pé. (Wow!... Esta frase fora do contexto é extremamente perigosa!) Só costumo sentar-me se existirem lugares vagos para todos os outros ou se nenhum deles se quiser sentar. Para mim só existe uma verdadeira posição de descanso... deitado. Ás vezes estar sentado também cansa...
RiceMan: lllloooollll p'a parte do "fora de contexto" :-D
Se viajasses sempre de transportes públicos aposto que corrias para apanhar um banquinho vazio ;-)
FunnyBunny: hehehehe
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