The name is Bond... James Bond!!!
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No cumprimento de mais um compromisso de agenda social, lá foi Atlantys Maria ontem à noite marcar presença na antestreia de
Casino Royale, o 21º filme da saga James Bond. Tenho que começar por dizer que foi uma estreia absoluta pois o meu conhecimento da saga resumia-se às tardes domingueiras a vegetar em frente à TV quando não tinha mais nada para fazer e, foi por isso a primeira vez que vi um James Bond no cinema. Ainda não foi desta que fiquei fã incondicional da saga mas, confesso que fiquei agradavelmente surpreendida e gostei mais do que achei que iria gostar.
Achei um bocado sem sentido a questão ser no 21.º filme da saga que se
explica a origem do 007 e a razão de ele ser como é. No entanto, e segundo uma das pessoas que estava comigo
“ESTE É O MELHOR 007 DE SEMPRE!!!”. O filme é longo – são cerca de 2h30m – e para o final já estava um bocadito farta mas ainda assim não me causou sono.
Um dos aspectos que normalmente marca os filmes da saga é a canção-tema e, de repente consigo lembrar-me de 4 das que mais me ficaram no ouvido
Diamonds are forever (Shirley Bassey),
View to a kill (Duran Duran),
Goldeneye (Tina Turner) e
Tomorrow never dies (Sheryl Crow). Desta vez não me parece que a musica (
You know my name – Chris Cornell) fique no ouvido como normalmente se pretende, mas eu também não percebo nada disto... Resumindo, não dei o tempo por perdido, de todo.
Agora a parte da
apreciação gaija 
ao novo intérprete de James Bond... Daniel Craig vence e convence como James Bond. Que não tem o ar lavadinho de Pierce Brosnan e tem mais ar de mafioso originário dos países de leste do que espião de terras de sua majestade, é um facto inegável. Mas, acho que é precisamente o ar de
bad guy (sempre tive um fraquinho pelos vilões
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) que lhe dá um
je ne sais quoi bastante convincente. Ou seja, o carisma -
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- (chama-lhe carisma pois...
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) necessário a qualquer 007 que se preze.
Um pequeno aparte – a cena da tortura até a mim (que sou gaija) fez impressão, não sendo por isso aconselhável a meninos fácilmente impressionáveis...
Imagem daqui.